Conselho deliberativo realiza coletiva de imprensa, coligados a Augusto solicitaram adiamento

Em entrevista coletiva, realizada nessa quarta feira(07), o presidente do Conselho Deliberativo Dr. Romeu Tuma Junior, acompanhado do Dr. Leonardo Pantaleão presidente da comissão de Justiça,  do Dr Miguel Marques presidente do CORI e do Dr. Pedro Luis Soares  secretário geral do CORI responderam aos questionamentos dos jornalistas presentes no que diz respeito aos assuntos fiscais e financeiros, aprovação  de contas,  legitimidade  dos pedidos existentes de  impeachment  e/ou afastamento do presidente Augusto Melo, procedimentos estatutários e suas possíveis alterações. 

 

Arquivo/Netimao

 

No primeiro instante, Tuma, sob os olhares dos 25 meios de comunicação, de alguns conselheiros refletiu sobre a conduta dos órgãos de fiscalização. Segundo o presidente do CD – cori, conselho deliberativo e comissões- devem trabalhar juntas a fim de tratar dos assuntos pertinentes à instituição de maneira clara aos seus conselheiros e principalmente a torcida, sem distinção, sócios ou não. 

Em seguida, analisou e deu seu parecer perante o pedido entregue por 17 conselheiros solicitando o cancelamento da referida coletiva, sob os olhares de Roberto William Miguel, o  libanes –  conselheiro responsável  pelo pedido de afastamento de Tuma perante seu cargo –  esclareceu a todos que o assunto a ser tratado já fora apresentado internamente e que é  necessário apresentar contas a todos. 

A coletiva

A coletiva se deu na presença de cerca de 25 veículos de comunicação. Com alguns momentos de exaltação mas dentro das quase 03 horas de conversa os ânimos se mantiveram tranquilos. 

Tuma não excluiu a responsabilidade institucional  perante a não divulgação de trabalho ou informações dos conselhos para associados e não associados.  Em desabafo, pessoal, intensificou a necessidade dos envolvidos politicamente de compreenderem que a instituição  Corinthians deve ser priorizada, afinal:

” O Corinthians permanece, às gestões passam”. (Tuma Junior) 

Enfatizou, respondendo as críticas recebidas anteriormente, que durante os 16anos do grupo político anterior esteve como conselheiro eleito, pleiteando mudanças estatutárias como por exemplo a análise e criação de alterações para inserção de um fiel torcedor votante. 

Questionado sobre o processo paralisado do impeachment  de Augusto Melo, tuma ressaltou que no primeiro momento optou por não seguir com a marcação de reunião devido ao momento da equipe no campeonato Brasileiro de 2024. Bem como, mencionou que, aguardará até o final do mês para definir a data da continuidade.

Pantaleão por sua vez, ressaltou que o pedido de afastamento assinado por ele, como presidente da comissão de Justiça não possui mérito pessoal e sim que fora definido, constituído e tratado por todos os componentes da comissão de Justiça. Afirmou que os parâmetros  que norteiam tal solicitação seguem a normativa do estatuto, da lei geral do esporte e também do Profut. Romeu Tuma complementou que irá avaliar a solicitação com calma, analisando todas as normativas pertinentes para que a decisão da continuidade ou descontinuidade do protocolo seja legítimo. 

Quanto ao questionamento se o Conselho iria aguardar o final do inquérito, ou a divulgação do mesmo, Tuma foi categórico ao dizer que o estatuto e  principalmente os processos administrativos não se baseiam a decisões judiciais. 

Dr Pedro comentou sobre a abertura das contas de 2023, aprovadas já na gestão Augusto Melo, foi claro também ao explicar que de acordo com o estatuto as referidas contas seguem o trânsito e julgado, que por meio do estatuto não seria possível tal ato. Explicou também que em relação ao valor que a atual gestão solicita imputar a antiga gestão por se tratar de uma confissão de dívidas (ppi) acordado já em 2024 elas devem ser anexadas ao balanço financeiro de 2024, no caso no balanço já administrado por Augusto Melo. 

Clima Quente! 

O clima esquentou na parte final da reunião, jornalista e o presidente do Conselho divergiram sobre o tema de votação ao fiel torcedor. O veículo de comunicação questionou a passividade dos órgãos responsáveis pela análise e alteração estatutária não priorizar tais mudanças e fora rebatido que em nenhum momento viu-se tal revolta quando em gestões anteriores os processos não deram continuidade. Tuma relembrou que em nenhum momento opôs a tais mudanças, que essas precisam ser bem elaboradas e com comunicação correta. 

Ao questionarmos sobre a falta de comunicação entre os poderes, gestão e  fiscalização,  Tuma foi enfático ao dizer que sempre mantiveram as portas abertas – cd, cori e comissões-  e que inclusive, para a coletiva de hoje efetuou o convite aos conselheiros, ao adjunto de marketing porém sem êxito da presença de integrantes da gestão, salvo a presença do segundo vice Armando Mendonça.